Maria Teresa Horta, a “lutadora que nunca desarmou”



Luísa Costa Gomes, que confessou ter sido apanhada de surpresa pela notícia da morte de Maria Teresa Horta, recordou a época em que ambas foram “bastante próximas”, afirmando que “era uma pessoa, para além da importância que teve nas letras portuguesas e no movimento feminista, [que] foi extremamente importante, uma lutadora que nunca desarmou”.

 

“Era uma pessoa de uma generosidade extraordinária. E vai deixar saudades, porque tinha muitos amigos, muitas pessoas que a admiravam e que gostavam muito dela”, acrescentou.

Em relação à obra literária que Maria Teresa Horta deixa, Luísa Costa Gomes destacou a sua “carreira muito longa, muito consistente, muito inovadora e, curiosamente, muito dedicada ao amor”, sublinhando que isso “é muito importante”.

A escritora, poeta e jornalista Maria Teresa Horta, a última das “Três Marias”, que afrontou o Estado Novo e se afirmou como expoente do feminismo em Portugal, na vida e na literatura, morreu hoje aos 87 anos, em Lisboa.

 



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