Começa hoje o Festival de Cirandas em Manacapuru no Amazonas


Começa hoje o segundo maior festival folclórico do estado do Amazonas. Estamos falando do Festival de Cirandas, que acontece até domingo, no Cirandódromo da cidade amazonense de Manacapuru.

A expectativa dos organizadores é que os espetáculos das cirandas Flor Matizada, Guerreiros Mura e Tradicional atraiam pelo menos 60 mil turistas para a cidade.

Quem abre os festejos na noite desta sexta-feira é a Ciranda Tradicional. Ela vem com o tema “Marangatu: Uma Odisseia Amazônica”, em busca do tricampeonato.

Algles Ferreira, que é coordenador da equipe de alegorias, trouxe sua experiência do Festival de Parintins para a Ciranda. 

“Bom, estamos aí mais um ano nas alegorias da Tradicional. A gente vai trazer muita novidade, muitos efeitos, muitos movimentos, para trazer o nosso itens confortavelmente; na hora que eles descerem na arena, fazer uma grande apresentação”.

No sábado, será a vez da Ciranda Flor Matizada, que vai se apresentar na arena do Parque do Ingá, com o tema “O Alvorecer Matizado: Um Voo pela Vida”. O diretor cultural da agremiação, Gaspar Fernandes, aposta na ousadia e quebra de paradigmas para levar o título do Festival este ano. 

“A Ciranda Flor Matizada, ela vem trazendo um encantamento que a nossa torcida merece, trazendo uma apresentação surpreendente, cheia do elemento lúdico, que é a essência das Ciranda, mas que vai causar muito encantamento a quem tiver presente no Parque do Ingá e quem assistir pela televisão também.”

E para fechar as apresentações, quem entra na arena no domingo é a campeã de títulos – a Ciranda de Guerreiros Mura, que já venceu 12 vezes o Festival.

O tema “Sob o Véu de Iacy” faz uma viagem guiada pelo imaginário caboclo, para se conhecer a noite da Floresta Amazônica. São nove alegorias e centenas de pessoas para materializar essa história na arena, como destaca o diretor da Comissão de Artes, Leon Medeiros. 

“A Ciranda Guerreiros Mura da Liberdade vem preparando um espetáculo magnífico de riqueza, efeitos especiais e pirotecnia. Trabalhadores, diretamente trabalhando na ciranda,  entre, 100, 120,  pessoas, mais ou menos, mas contando com todo mundo, são quase mil pessoas envolvidas, diretamente no espetáculo. 

Assim como acontece com as agremiações do Boi de Parintins, as três Cirandas também são julgadas durante as apresentações. Cada quesito é avaliado por seis jurados. Entre os itens avaliados estão: alegoria, tema, desenvolvimento, criatividade e originalidade.

*Com sonoplastia de Jailton Sodré



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