O líder das Nações Unidas, António Guterres, informou que seguirá a tradição de jejuar um dia durante o mês do Ramadã, considerado sagrado para os muçulmanos. Ele iniciou o costume quando era chefe do Agência da ONU para Refugiados, Acnur, cargo que deixou em 2015.
Guterres contou que deve passar uns momentos na Somália, este ano. Em 2022, ele passou as festividades no Senegal, no Níger e na Nigéria.
Necessidades
Ao lembrar seu tempo como chefe do Acnur, ele citou ações solidárias em favor de muçulmanos, ressaltando suas necessidades humanitárias.

Guterres enfatiza a importância do valor da paz
António Guterres contou que ficava um certo tempo jejuando, juntamente com os muçulmanos, para respeitar a tradição e os valores religiosos das pessoas, e expressava assim a mesma solidariedade às comunidades de acolhimento dos refugiados.
Ao se tornar secretário-geral das Nações Unidas, ele manteve o costume ampliando o foco em refugiados para outras comunidades em sofrimento.
O secretário-geral mencionou que escolheu passar o Ramadã na Somália, este ano, por causa dos desafios de segurança alimentar agravados pela seca dos últimos anos e o terrorismo que ainda causa mortes no país do extremo leste africano.
Feriados religiosos
A expressão de solidariedade de Guterres acontece em momento em que cristãos e judeus também celebram o feriado da Páscoa ou Pessach. Por essa razão, Guterres enfatiza a importância do valor da paz.
Para o líder das Nações Unidas, a paz é algo precioso que agora está tragicamente ausente de diferentes partes no mundo.
Segundo Guterres, o momento atual é “de união para aqueles que acreditam em Deus de diferentes maneiras, com diferentes expressões” para que juntem suas vozes em uma oração comum pela paz.
O período de jejum do Ramadã termina com o festival de Eid al-Fitr em duas semanas.