A Fundação Oswaldo Cruz, no Rio, completa 123 anos nesta quinta-feira (25). No mesmo dia em que o Museu da Vida, unidade ligada à Fiocruz, celebra seu 24º aniversário.
A programação pelos 24 anos do Museu vai até domingo (28), com feira de artes e um passeio ao histórico Castelo, símbolo da Fundação, em Manguinhos. Desenhado pelo arquiteto português Luiz de Moraes Jr., o espaço é decorado com mosaicos, azulejos e vitrais.
Todos os dias, cânticos e batidas de maracas abrem e encerram a programação, que tem ainda exposições, aula de tupi-guarani, oficina de pintura corporal, mostra de livros, feira de arte indígena e saberes da floresta; além de uma simulação planetária do céu que aponta as constelações segundo os povos originários.
Paula Bonatto, coordenadora do Serviço de Educação do Museu da Vida Fiocruz, avalia que a popularização da ciência deve passar pelo diálogo com os movimentos populares. Ela ressalta que o momento é de celebração, mas também de luta por direitos e preservação da natureza, da vida, e dos povos originários
Mônica Lima Tripuira Kuarahy, da etnia Manaú Arawak, professora da Universidade Pluriétnica Indígena Aldeia Maracanã, afirma que é na floresta que reside toda ciência e vida.
O evento acontece de 9h às 16h30. No sábado e no domingo, o horário é de 10h às 16h. E a programação completa você confere em: museudavida.fiocruz.br.