Recife ganha três novos Patrimônios Culturais Imateriais


Recife ganhou, nessa quinta-feira (21), mais três manifestações culturais reconhecidas como patrimônios artísticos e culturais imateriais do Recife: a Ciranda; e os Maracatus de Baque Solto e Virado.

Além disso, 12 de novembro foi declarado como o Dia Municipal do Maracatu de Baque Solto. Esse reconhecimento reforça a importância cultural e religiosa das manifestações.

Mestre Manoelzinho Salustiano, que é Doutor Honoris Causa e Notório Saber em Cultura Popular pela Universidade de Pernambuco, reforça a importância do título e de uma data para celebração do segmento do Maracatu do Baque Solto, ligado ao trabalho do seu pai. 

Com muitos grupos nascidos na região da Mata Norte de Pernambuco, o Maracatu de Baque Solto, também chamado Maracatu Rural, tem sua origem ainda ligada às senzalas dos engenhos de cana-de-açúcar e aos terreiros religiosos. O personagem mais imponente é o caboclo de lança.

No caso do Maracatu de Baque Virado, também conhecido como “Maracatu Nação”, ele tem entre suas características a união de música, ancestralidade e religiosidade, típicas de muitas manifestações culturais brasileiras.

Já a Ciranda, que também é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, reconhecido pelo Iphan desde agosto de 2021, está presente em vários municípios pernambucanos e ganhou grande expressão em todo o estado a partir dos anos 1960. 

A manifestação envolve dança, música e canto, tem entre suas características a participação dos cirandeiros reunidos em uma roda com dança marcada por instrumentos de percussão, entre eles o ganzá, o bombo e a caixa.



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