UPorto distingue arquiteto Gonçalo Byrne com doutoramento ‘honoris causa’



A proposta foi apresentada pela Faculdade de Arquitetura do Porto (FAUP), onde decorrerá, na quarta-feira, no Auditório Fernando Távora, a cerimónia de imposição das insígnias.

 

Diplomado pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1968, Gonçalo Byrne é autor de “uma extensa obra arquitetónica, reconhecida nacional e internacionalmente”, refere a Universidade do Porto.

Entre as suas obras mais emblemáticas contam-se a requalificação da sede do Banco de Portugal, em Lisboa, a requalificação do Teatro Thalia, também na capital, a remodelação do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, a requalificação do Castelo de Trancoso, o projeto do edifício-sede do Governo da Província de Vlaams-Brabant, em Lovaina, na Bélgica, a Reitoria da Universidade de Aveiro ou a Torre de Controle de Tráfego Marítimo da barra do rio Tejo.

Para além da “extensa obra arquitetónica”, a atribuição do doutoramento ‘honoris causa’ pela Universidade do Porto é justificada pela carreira docente desenvolvida por Gonçalo Byrne desde a década de 1980, bem como pela sua ação enquanto presidente da Ordem dos Arquitetos.

Na cerimónia, o elogio do distinguido será feito pelo professor da FAUP Luís Soares Carneiro, sendo o doutoramento apadrinhado pelo professor emérito Domingos Tavares.

Considerado um dos mais importantes arquitetos portugueses do último meio século, Gonçalo Byrne venceu por duas vezes o Prémio Valmor e o Prémio Nacional de Arquitetura, tendo também sido distinguido com a Medalha de Ouro da Academia de Arquitetura de França e como Grande-Oficial das ordens do Infante D. Henrique e de Sant’Iago.

Em comunicado, a Universidade do Porto acrescenta que a sua obra foi objeto de exposições em Bruxelas, Buenos Aires, Milão, Nova Iorque, Paris, Rio de Janeiro, São Paulo ou Veneza, entre outras.

Gonçalo Byrne será o 105.º doutor ‘honoris causa’ da universidade desde que o veterano da I Guerra Mundial Joseph Joffre recebeu esta distinção em 1921.

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